Certamente que naquilo que você mais investe tempo e recursos, aquilo que é assunto constante onde você está, onde está o seu coração, é o que você mais ama.

Há atividades humanas interessantes e prazerosas como política, filosofia, futebol, redes sociais, games, etc.
Quando seu coração está em uma dessas coisas, você se aprofunda tanto que às vezes acaba perdendo a noção do tempo.

Mas precisamos refletir se há algo ainda mais importante do que aquilo a que estamos nos dedicando.
Jesus veio trazer ao mundo algo novo, o Reino dos céus, a era da Graça, acabou entregando sua própria vida para que isso se completasse.
Ele disse que a coisa mais essencial da vida é amar a Deus.
E a segunda amar ao próximo.
Sua fala está clara no livro de Marcos 12:29-31:

Devemos começar então repensando sobre aquilo a que temos dado prioridade em nossa vida.
Como sabemos que estamos amando a Deus?
Jesus nos responde e dá a direção perfeita em João 14:21:
Jesus veio inaugurar o Reino dos céus, a era da Graça, em que Ele se fez sacrifício por nós, para que sejamos salvos.
Ele disse que todo o que crer terá vida eterna.

Entretanto amar a Deus, implica em obedecer e seguir a maneira de ser do Reino dos céus.
Basta então aprendermos e praticarmos tudo que Jesus ensinou no que se refere a salvação, santidade, trato com o próximo, poder de Deus sobrenatural, volta de Jesus e pregarmos isso às pessoas ensinando-as a guardar tudo que Jesus nos ensinou.
Vivemos a era do “coaching” em que treinadores são oradores entusiasmados trazendo suas idéias com técnicas de persuasão e motivação, fazendo com que as pessoas queiram ser como eles.
Isso é muito bom, quando o assunto é importante e gera maior vontade de amar a Deus.

Mas precisamos cuidado ao nos entusiasmar demais com as coisas ensinadas neste mundo, se estas coisas nos roubarem o tempo e a dedicação de amar a Deus em primeiro lugar.
Obedecer ao primeiro mandamento é essencial no reino que Jesus veio estabelecer, portanto, se necessário, devemos redirecionar nosso desejos, nossos esforços e nossas prioridades.

O segundo mandamento do reino dos céus se refere ao nosso relacionamento interpessoal.
Devemos amar ao nosso próximo ou vizinho, como a nós mesmos.
Poderíamos ser levados a pensar que devemos então nos amar primeiro para poder amar aos outros como a nós mesmos.
O fato é que todos nós já amamos a nós próprios, até mesmo excessivamente.
Há em nosso interior uma natureza pecaminosa que sempre diz “primeiro eu”.
Uma natureza pecaminosa que diz “estou em depressão, porque não aconteceu como eu queria”.
Essa natureza pecaminosa diz “não me amo, porque acho que as coisas deveriam ser diferentes comigo”.
Sempre o que vai estar em jogo para nossa natureza pecaminosa é que meu “eu” de alguma forma não foi satisfeito.
E muitos ensinam que temos de procurar as respostas dentro de nós mesmos, centralizando as soluções da vida no próprio ser humano.

O que Jesus está ensinando é que no Reino dos céus eu preciso abrir mão da minha própria vontade em função do outro, ao ponto de fazer para ele o que eu desejo para mim mesmo.
Na verdade devemos colocar os outros no mesmo pedestal em que nós gostamos de estar.
Seria como dizer “chega de se amar tanto, dedique-se aos outros e divida com eles esse amor”.
E em primeiro lugar, amar aos outros significa dar a eles também a oportunidade de conhecerem a Jesus e a salvação que há nele.
Não adianta fazermos obras beneficentes às pessoas, se não apresentarmos a elas a salvação de suas almas, pois que adianta elas terem conforto nesta vida, se elas não tem Jesus e a salvação eterna?
Com Jesus na ênfase de sua vida, sua alegria será ilimitada e você terá o maior desejo de falar em todo tempo sobre isso.

01.AGO.2018

Adaptado do texto “EM BUSCA DO TESOURO”