Já percebeu como a comunicação entre as pessoas está cada vez mais desvalorizada?

Uma das razões, que não é tão novidade, é que as pessoas tem muitas atividades e, nas cidades grandes, principalmente, não é muito fácil estar nos lugares nos horários combinados, o que obriga todos a uma desenfreada correria.
Isto significa que a conversação prática se resume a “oi, tudo bem?”, “tudo bem e você?.
Quando se deveria parar para ouvir a resposta o que se ouve é “depois a gente conversa” ou “um dia a gente marca”.

Estamos vivendo um nível quantitativo de comunicação sem precedentes, mas o máximo que fazemos é escrever um texto rápido no celular, para acelerar as decisões que temos que tomar.
Essa comunicação virtual está cada vez mais tomando o lugar da conversação real.
Um dos grandes problemas com isso é que, num texto, não estamos vendo a expressão facial da pessoa, portanto não sabemos se está aparentando tristeza, raiva, cansaço, medo, etc.
E se estivéssemos pessoalmente provavelmente só ficaríamos com nossa própria impressão, sem realmente perguntar para a pessoa o que está se passando.

A Bíblia nos aconselha, em Filipenses 2:3-4, a considerarmos os outros superiores a nós mesmos, em outras palavras a nos interessarmos mais pelo outro.
Isso nos leva a pensar em que nós devemos modificar nossa maneira de nos comunicar.
Há encontros sociais que frequentamos que são oportunidades preciosas para exercitarmos o interesse pelos outros.
A conversa será verdadeira quando você perguntar à outra pessoa, por exemplo, qual foi a coisa mais difícil que ela enfrentou naquele dia, e também qual foi o acontecimento que mais a alegrou.
Outra idéia é perguntar também qual é o sonho de vida que a pessoa ainda tem; como estão as ações e o andamento das providências para que o sonho aconteça.
Você pode ter certeza que a primeira reação da pessoa seria um susto, seguido de uma boa sensação de ver que alguém se importa.
A partir daí você vai se deparar com a mudança de expressão da pessoa e com uma conversa que vai durar bastante.
É necessário, porém, haver sinceridade para que essa ação seja eficaz e produza um efeito benéfico para ambos.

Hoje nós temos o exemplo bíblico.
Através dos livros da Bíblia vemos que o homem perdeu a comunhão de perto, de conversar com Deus; Deus então agiu em toda a história para poder tem um rosto e poder conversar “cara a cara” com os seres humanos.
Esse rosto é Jesus Cristo.
A imagem expressa de Deus, como podemos ver em Hebreus 1:3, o rosto de Deus.
Jesus Cristo convivia com as pessoas, conversava com elas, sentia os problemas delas e trazia as soluções, inclusive a solução final.
Hoje podemos conversar a qualquer momento com Deus, através da ação do Espírito Santo enviado depois que Jesus subiu ao céu.
É o melhor exemplo, portanto, quando você estiver com uma pessoa próxima de você; procure conversar e realmente se interesse pelos sentimentos e emoções do outro.
Você estará seguindo o exemplo do próprio Deus, conversando de verdade.

03.SET.2018