Há uma palavra que nos já estamos acostumados a ouvir há algum tempo que é RELIGIOSIDADE.
Ouvimos dizer que precisamos “fugir da religiosidade”, “acabar com a religiosidade”, até pedimos a Deus para “nos livrar da religiosidade”.
Afinal o que é religiosidade?
Ao olharmos para dentro do Novo Testamento vemos que Jesus vez por outra se defrontava com os fariseus, escribas e doutores da lei que o questionavam e confrontavam.
As respostas de Jesus a eles eram agudas e cortantes, pois quebravam a espinha dorsal do que eles ensinavam e praticavam.
Eles eram aqueles que representavam a religião judaica, que consistia em guardar, ensinar e praticar tudo o que estava escrito na lei que Deus havia dado a Moisés, sendo então os “guardiões e defensores” da lei de Moisés.
Viviam nas sinagogas e no Templo se portando como religiosos, ensinando e exigindo das pessoas que praticassem tudo o que eles ensinavam, e muitas vezes não praticavam, e foram acrescentando à lei escrita, as suas próprias interpretações do que a lei queria dizer na prática, terminando por desvirtuar muitas vezes o sentido, o espírito real da lei escrita.
Jesus então contestava-os, mostrando como estavam longe, em suas atitudes, do verdadeiro propósito de Deus através da Lei, e do que eles mesmos ensinavam.
Eles eram cheios de religiosidade.
Religiosidade então é interpretar e praticar o evangelho de Jesus de acordo com nossas próprias idéias e não de acordo com o propósito divino, acrescentando ao evangelho práticas e costumes que entendemos serem importantes.
O propósito principal de Jesus ter vindo à terra e morrido na cruz foi o de salvar a humanidade da morte eterna no inferno. João 3:16
Buscar primeiro o Reino de Deus é nos ocuparmos com os ensinos de Jesus em primeiro lugar, deixando ele cuidar, por exemplo, da nossa vida de prosperidade, como vemos em Mateus 6:33.
Devemos buscar ajudar as pessoas em suas necessidades, levando sempre em conta que não há ajuda maior do que a pessoa ser salva por Jesus.
Jesus nos ordenou a fazermos discípulos em todas as nações. Mt. 28:19-20.
Só se torna discípulo quem reconhece seu próprio pecado e reconhece que só Jesus pode livrá-lo da vida de pecado.
É preciso que olhemos para dentro de nós e avaliemos se aquilo que estamos pensando e/ou fazendo, está de acordo com o contexto geral do que Jesus ensinou, com o espírito e a intenção que foi ensinado.
O perigo que corremos é de darmos atenção a frases de efeito, ensinos que centralizam o homem, idéias politicamente corretas, procura de soluções no interior do homem, interpretações bíblicas que “ninguém havia pensado antes” e acabarmos fazendo como os fariseus, escribas e doutores da lei, nos afastando da essência e do espírito com o qual Jesus nos ensinou as coisas.
Cuidado ao tentar se afastar da religiosidade, pois você terá uma série de convites, com aparência de verdade, que podem na verdade afastá-lo do verdadeiro evangelho, básico e simples.
Não deixe que, aquilo que você está enxergando como religiosidade nas pessoas, afaste você do evangelho de Jesus, que é simples e eficaz e que se resume no tripé SALVAÇÃO, SANTIFICAÇÃO e VOLTA DE JESUS.
Isto não é religiosidade.
Fuja do “evangelho” que não prega isso.
08.SET.2018